Friday, October 23, 2009

38 Semanas


Ok. Atendendo a pedidos, foto mais recente da barriga - tirada hoje, com 38 semanas e 4 dias.
(a gente sempre acha que não tem como ela ficar maior... HA - HA.)


A Maria Eduarda resolveu fazer festa toda noite. Essa madrugada, eram 2 da matina e eu simplesmente não tinha conseguido pregar os olhos ainda. Ela mexe demais, sei lá se tá ficando apertado o espaço, e se por isso ela realmente mexe mais ou eu é que sinto mais. Só sei que sentei na cama, 2hs da manhã, desesperada, conversando com ela (baixinho pro pai não acordar - afinal já bastava eu!), implorando pra ela parar um pouco pra eu dormir. Acho que ela está querendo me treinar pro que vem por aí.. hehe!

A boa notícia é que ontem fui na médica e vimos que ela está novamente cefálica (de cabeça pra baixo, como deve ser pra quem quer parto normal). Com 37 semanas ela me deu um sustinho, ficando transversa - fiquei com medo que ela não mudasse mais de posição, o que impossibilitaria um parto normal. Mas eu sou mesmo muito ingênua! Do jeito que ela se mexe, não me surpreenderia se ela ainda trocasse de posição várias vezes até nascer. Mas vamos torcer pra que agora ela pare nessa posição.
De resto, sem novidades. Ainda nenhuma contração diferente, nenhum tampão saindo por aí, a barriga ainda alta, enfim... nenhum sintoma de trabalho de parto. Tudo bem, filha, mamãe não tá com pressa!

Ah! Hoje fomos caminhar de manhãzinha no Taquaral. O dia estava absolutamente lindo, céu super azul, sol gostoso, brisa fresca (pq ontem à noite choveu bem). Tudo perfeito! Caminhamos, tomamos suco de laranja com cenoura (hummmm!!!) e voltamos pra casa com uma nova carga de endorfinas no nosso corpo. Que gostoso!

Friday, October 16, 2009

37 Semanas - Última de Trabalho

É isso. Chegou. Um dos marcos da gravidez, chegou. Hoje é o último dia que trabalho. Apesar de ser algo muito desejado (já estou bem cansada, precisando ficar em casa, desacelerar, internalizar), por outro lado é meio estranho isso, pois em 10 anos de trabalho nesta mesma empresa esta é a primeira vez que vou me ausentar por tanto tempo. Mas é necessário. Física, psicológica e emocionalmente. Vou parar agora pra poder descansar, ficar nova em folha, recuperar o fôlego e manter o pique pra quando minha filhota chegar. Além disso, quero aproveitar para curtir os últimos dias da gravidez, os últimos dias só meus. Tenho uma lista infinita de coisas pra fazer durante esse período, rs, assim não caio no tédio, nem na mega ansiedade pela espera:
- Dormir. Dormir muuuiiito.
- Ir ao cinema. Depois, só Deus sabe quando vou conseguir ir novamente.
- Sair com a minha mami, e aproveitar nossos últimos dias de "mãe-filha".
- Ir ao salão de beleza, dar os retoques finais.. rs..
- Ler, ler, ler, ler (estou lendo 3 livros ao mesmo tempo, mas o único que preciso mesmo finalizar antes dela nascer é o da Ina May, sobre parto).
- Terminar de arrumar nossa mala pra maternidade.
- Bater perna no shopping.
- Cozinhar!!
- Fazer caminhadas. Continuar a ioga.

Essa lista podia crescer infinitamente... mas tenho consciência de que talvez nem faça boa parte do que estou me propondo... tudo vai depender do meu pique, e também de quando a Maria Eduarda resolver chegar!

(Agora começa a ficar cada vez mais real a chegada dela. E com isso, bate um medinho... Medo do desconhecido. Vou saber cuidar? Vou dar conta do trabalho? Como vai ser o parto? Como vai ficar nossa vida?)

Wednesday, October 7, 2009

Amamentação

Hoje li um texto muito interessante sobre amamentação - o que é o natural da nossa espécie e a briga da nossa atual sociedade e cultura contra essa natureza. Nunca postei nada sobre amamentação aqui, e aproveitando que hoje li esse texto ótimo, achei que seria uma boa oportunidade de compartilhar com outras mães.
Aproveito para deixar uma breve opinião sobre o assunto amamentação: não entendo como uma mulher pode simplesmente optar por "não amamentar". Sei que o caminho é árduo, sei que também terei muitas, inúmeras, dificuldades no começo, mas acho que com insistência, perseverança e amor, a gente vence as barreiras iniciais e pode propiciar ao nossos filhos o alimento mais precioso, mais adequado, que vai protege-los durante muitos meses, além de fortalecer nosso vínculo de amor com eles, e criar filhos mais seguros.

Segue um trecho do texto. O restante pode ser encontrado em:
http://www.e-familynet.com/out/out.php?url=http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=52101&tid=2423447090748619589

"Desmame: Fatos e Mitos
Elsa Regina Justo Giugliani
(O texto é do Boletim Científico da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, maio de2005. )

O homem é o único mamífero em que o desmame (aqui definido como a cessação do aleitamento materno) não é primariamente determinado por fatores genéticos e instinto, sendo fortemente influenciado por fatores sócio-culturais.

Hoje, ao contrário do que ocorreu por pelo menos dois milhões de anos, ao longo da evolução da espécie humana, a mulher opta (ou não) pela amamentação e, influenciada por múltiplos fatores, decide por quanto tempo vai (ou pode) amamentar. Muitas vezes, as preferências culturais (não amamentação, introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança, amamentação de curta duração) entram em conflito com a expectativa da espécie. Algumas conseqüências dessa divergência já puderam ser observadas, como desnutrição e alta mortalidade infantis, sobretudo em áreas menos desenvolvidas. Porém, as conseqüências a longo prazo ainda não são totalmente conhecidas, já que transformações genéticas não ocorrem com a rapidez com que podem ocorrer mudanças de hábitos. Começam a ser mostradas evidências de que o não amamentar segundo as expectativas da espécie pode ter repercussões negativas ao longo da vida dos indivíduos. Assim, a não-amamentação ou amamentação sub-ótima podem favorecer o aparecimento de doenças alérgicas, diversas doenças do sistema imunológico, alguns tipos de cânceres, obesidade, diabete e doenças cardiovasculares, além de interferir negativamente no desenvolvimento oro-facial. Provavelmente, com o aparecimento de novas pesquisas nessa área, outros males serão relacionados com os hábitos "modernos" de alimentação infantil, mas alguns aspectos dificilmente podem ser quantificados, especialmente os relacionados com a psique humana.

Atualmente, em especial nas sociedades ocidentais, a amamentação é vista primordialmente como uma forma de alimentar a criança, sob o controle total dos adultos. Assim, perdeu-se a percepção da amamentação como um processo mais amplo, complexo, envolvendo intimamente duas pessoas e com repercussão na saúde física e no desenvolvimento cognitivo e emocional da criança, além de repercussões para a saúde física e psíquica da mãe.
Hoje, em muitas culturas "modernas", a amamentação prolongada (cujo conceito varia de acordo com a "convenção" da época e do local) freqüentemente é vista como um distúrbio inter-relacional entre mãe e bebê.

Quadro 1 - Sinais sugestivos de que a criança está madura para o desmame mãe e bebê.
- Idade maior que um ano.
- Menos interesse nas mamadas.
- Aceita variedade de outros alimentos.
- É segura na sua relação com a mãe.
- Aceita outras formas de consolo.
- Aceita não ser amamentada em certas ocasiões e locais.
- Às vezes dorme sem mamar no peito.
- Mostra pouca ansiedade quando encorajada a não amamentar.
- Às vezes prefere brincar ou fazer outra atividade com a mãe ao invés de mamar.

Perdeu-se a noção de que o desmame não é um evento e sim um processo, que faz parte da evolução da mulher como mãe e do desenvolvimento da criança, assim como sentar, andar, correr, falar. Nesta lógica, assim como nenhuma criança começa a andar antes de estar pronta, nenhuma criança deveria ser desmamada antes de atingir a maturidade para tal.

Em harmonia com esta linha de pensamento, Dr. William Sears, um antigo pediatra, recomendava: "Não limite a duração da amamentação a um período pré-determinado. Siga os sinais do bebê. A vida é uma série de desmames, do útero, do seio, de casa para a escola, da escola para o trabalho. Quando uma criança é forçada a entrar em um estágio antes de estar pronta, corre o risco de afetar o seu desenvolvimento emocional". Essas palavras sábias podem ter pouco respaldo em sociedades individualistas, que tendem a acelerar o processo de independização do ser humano, substituindo o seio por métodos de auto-consolo como chupetas, paninhos, mantinhas, ursinhos, etc. Segundo diversas teorias, o período natural de amamentação para a espécie humana seria de 2,5 a sete anos.
Atualmente, a Organização Mundial da Saúde recomenda aleitamento materno por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses. Apesar dessa recomendação, poucas mulheres no Brasil amamentam por mais de dois anos.

As razões para a não amamentação prolongada variam desde dificuldade em conciliar a amamentação com outras atividades, até crença de que aleitamento materno além do primeiro ano é danoso para a criança sob o ponto-de-vista psicológico. Uma parcela de mães, apesar de demonstrar desejo em continuar a amamentação, sente-se pressionada a desmamar por profissionais de saúde, seus maridos, parentes, vizinhos e amigos. "

(continua em
http://www.e-familynet.com/out/out.php?url=http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=52101&tid=2423447090748619589)

Monday, October 5, 2009

36 Semanas e as Percepções dos Outros

To com o tempo meio escasso hoje, mas não podia deixar de vir aqui postar uma situação muito engraçada do final de semana: estava eu no aniversário da nossa sobrinha de 4 anos, a Vivi (que foi numa chácara), toda linda e barrigudérrima sentada de biquini na beira da piscina, parecendo uma baleia encalhada na beira da praia, qdo me vira um menino (de uns 8 ou 9 anos) todo espontâneo: "creeeeedo, vc não tem umbigo!" rsrsrsrs!!!! E eu, rindo muito, ainda tentei explicar: "claro, né, olha o tamanho da minha barriga". Aí ele me solta essa: "ué, mas vc tá grávida?". 36 semanas, uma pança de dar pena nos outros, e o menino ainda tinha dúvidas. Criança não é o máximo? rsrsrs!!!

Friday, October 2, 2009

Contagem Regressiva

Nossa... entrei hoje aqui no blog e vi no baby ticker ao lado, a contagem regressiva: 30 dias. Trinta dias!!!! Só falta um mês pra minha DPP (data provável do parto)! Isso significa que estou entrando naquela fase que a qualquer momento pode nascer. Qualquer mesmo. Até mesmo bem depois da DPP! rs!!

E alguns pensamentos são inevitáveis nessa fase... Acho que vou sentir saudade da barriga, principalmente da Duda se mechendo tão gostoso aqui dentro. Vou sentir falta desse estado de graça e plenitude que só uma mulher grávida consegue experimentar. Quero curtir cada minutinho que me resta nesse estado gravídico. Por outro lado, que alívio vai ser ter o meu corpo de volta... rs...

Também penso no parto, e cada dia mais, agora que já se aproxima e parece que com tanta pressa. Engraçado como a gente fica ainda mais sensível nessas últimas semanas de gestação. Relatos de parto agora me fazem chorar. É uma emoção que eu nem sei explicar. É como se eu conseguisse sentir o que aquelas mulheres sentiram ao ver seus filhos pela primeira vez. Fico pensando no que eu vou dizer à Maria Eduarda qdo a vir pela primeira vez.

Penso nisso tudo e um pouco mais...

E tem um tipo de pensamento que realmente é o que mais ocupa espaço ultimamente.
Achei que eu estaria mais preocupada com a chegada de um novo membro na família, com a mudança radical que isso vai trazer pras nossas vidas (dormir pouco, cansar muito, desgaste, falta de liberdade, afastamento do casal, e toda aquela lista de coisas medonhas que 99% dos pais mais recentes fazem questão de te contar, como se isso causasse imenso prazer, revanche e alívio a eles). Mas sabem que não? Sabem que é justamente o contrário? Esse medo estava mais presente há algumas semanas. Agora é um sentimento diferente: não vejo a hora de conhecer minha pequena. Não vejo a hora de ver minha casa inundada da presença desse novo ser, fraldas pra lá e pra cá, roupinhas espalhadas, cama desfeita, louça por lavar, cheirinho de bebê, chorinho de bebê, paninhos por todos os lados. Já não imagino minha vida sem ela. Me dá prazer pensar que agora seremos 3 e não mais 2 somente. Me deixa extremamente feliz e emocionada pensar que daqui a poucas semanas nascerá uma nova família, e que eu e o Gu não seremos mais somente marido e mulher, mas pai e mãe, família de verdade, enfim. Me dá prazer pensar que não iremos mais viajar sozinhos por um bom tempo - iremos leva-la conosco para todo canto! Imagina que delícia quando ela puder curtir uma praia com a gente? Quem não consegue ver as delícias em poder mostrar o mundo a um ser tão pequeno não deveria ter filhos.
Claro que sei que vou ficar cansada. Claro que sei que no meio do furacão dos primeiros meses, vou pensar que aquela fase nunca vai acabar (mesmo sabendo que vai). Claro que noites mal dormidas vão me deixar acabada. Claro que vão ter dias em que vou sentir saudades de poder chegar em casa, simplesmente deitar no sofá e esquecer da vida... ou então sair pra jantar com o maridão, sem compromisso nenhum com horário, sem pensar se minha filha vai ficar bem.
Mas tudo na vida é assim. Nós abrimos mão de algumas coisas, pra ter outras que consideramos mais importantes. Quem decide fazer faculdade fora de casa, abre mão do conforto e segurança do lar, para arriscar uma aventura inimaginável e também cheia de percalços que é o morar sozinho pela primeira vez. Quem é solteiro e decide se casar, abre mão da liberdade de ir e vir, da possibilidade de se deixar levar por outras paixões, conhecer uma pessoa nova a cada final de semana, viajar na farra com os amigos. Em troca ganha a companhia do seu amor todos os dias, o prazer de construir uma vida a dois, a calma trazida pela segurança de ter alguém tão especial sempre ao seu lado, o prazer de poder formar sua família.
Sempre perdemos algo, e sempre ganhamos algo. A vida é sempre uma troca. O importante é a gente sentir que ganhou mais que perdeu, senão a troca fica pesada, injusta e o arrependimento chega.
Estou prontíssima pra trocar minhas noites bem dormidas pelo prazer de ter a pessoa mais importante da minha vida ao meu ladinho, mesmo que resmungando num chorinho interminável. Estou prontíssima pra trocar minha liberdade pela responsabilidade de ter que cuidar da minha filha, ve-la crescer e ajuda-la a se desenvolver ao seu máximo potencial. Mais que tudo, estou pronta para aprender com ela a ser mãe, e a ser um ser humano melhor.

Te amo muito, minha filha! E te espero muito ansiosa aqui do lado de fora, ainda que respeitando o seu próprio tempo: venha quando estiver também pronta! Te garanto que o mundo é um lugar maravilhoso, um presente espetacular que Deus nos deu, e que aqui vc vai encontrar muito amor, muita gente especial, muita coisa linda!

Thursday, October 1, 2009

Dicas de Livros para Criação de Filhos

Utilidade pública: quero compartilhar com vcs indicações muito interessantes que recebi esta semana sobre livros de educação infantil e criação de filhos.
Participo de um grupo virtual de discussão (materna_sp@yahoogroupos.com.br) sobre maternidade (desde a gestação até pós-parto e primeiros anos da infância) que é maravilhoso, e foi de lá que vieram essas dicas muito preciosas.

De algumas boas semanas pra cá, venho me preocupando (não num sentido ruim) cada vez mais com o que vem "depois do parto". Já ouvi muitas mulheres dizerem que, durante a gravidez, se prepararam tanto para o parto e acabaram se esquecendo de se preparar para o que vem depois dele... rs... e não quis cometer o mesmo erro. Já faz uns bons meses, comprei um livro que até então eu julgava ser maravilhoso no que diz respeito a criação de bebês: A Encantadora de Bebês Resolve Todos os Seus Problemas, de Tracy Hogg. Ela segue aquela linha durona de disciplinar bebês desde o nascimento, colocando horários rígidos para a rotina dos pequenos, ensinando que o bebê é um manipulador de primeira, e que por isso vc deve deixa-lo chorar no berço sem poder pega-lo (pois ele precisa aprender a dormir e tb a se acalmar sozinho!), bebê no quarto do casal então, é crime pra pena perpétua, e amamentação em livre demanda é coisa de gente louca... bem, uma série de coisas que eu acabei achando uma barbaridade sem fim. Pra quem assiste Supernanny na TV a cabo, vai saber do que estou falando.
Antes de ficar grávida, eu via essas coisas e achava lindo! E ainda pensava "puxa, criar filhos é tão fácil, como é que os pais podem não conseguir fazer seu bebê dormir a noite noite sozinho no berço? é só deixar uma noite inteira chorando e.. pronto!". Mas... depois que fiquei grávida, comecei a achar isso meio estranho.
Me lembro nitidamente de uma noite já estar deitada na cama com meu marido, e comentar com ele: "Gu... já parou pra pensar que dentro de alguns meses teremos uma coisinha pititica no quarto ao lado?" e se fez um silêncio, e logo emendei com um "ahhh, não vou ter coragem de largar uma coisa tão pequena e fofa lá sozinha". Acho que foi aí que tudo começou a mudar.
De repente, os conselhos da Tracy Hogg começaram a me parecer um excelente negócio para os pais (pois realmente a disciplina que ela impoe parece funcionar), porém um péssimo negócio para os bebês. É bastante cômodo para os pais criarem um filho de forma que ele não chore a noite, fique sozinho no carrinho, durma no seu próprio quarto, coma sempre no mesmo horário, etc. Porém... que tipo de seres humanos será que nós estaremos criando assim? Afinal, estaremos ensinando, desde o berço, que o mundo é um lugar solitário. Estaremos ensinando o abandono - não adianta chorar que ninguém virá pra te acudir, se vire sozinho!

Acredito sim que um bebê precisa de uma rotina! Só não acredito que essa rotina tenha que ser tão rígida em termos de horários (deixe seu bebê chorando pois ele só pode mamar de 3 em 3 horas, ou de 4 em 4hs se já tiver mais de 6 meses - ou algo do gênero, escrito no livro da Tracy Hogg). Acredito sim que bebês façam manha, e que a gente deve saber até que ponto ceder às manhas. Mas ao mesmo tempo, precisamos como mães mostrar aos nossos filhos que nós estamos lá para eles. Precisamos passar essa segurança! Talvez essa seja a parte mais difícil! Como dosar? Como não ceder sempre as manhas, e ao mesmo tempo, oferecer consolo, carinho, conforto e colo? Eu acho importantíssimo não deixar um bebê se esgoelando de tanto chorar, pois o pequeno ainda não tem capacidade pra entender que a mamãe está no quarto ao lado. Acredito que os bebês precisam se sentir confortados. E seguros. E acarinhados.

O segredo - e talvez a coisa mais difícil - é encontrar o meio termo. Por isso comecei a pesquisar outros livros, outros autores/pediatras que seguissem uma linha de educação mais amorosa, menos rígida/militar, e que tratem do assunto de forma mais holística pensando no bem estar da mãe, e ao mesmo tempo prezando pela formação de crianças emocionalmente saudáveis, seguras, tranquilas. Limites sim! Abandono, não!

Então chega de prosa, e vamos à lista dos indicados:

- Soluções para Noites sem Choro, Elisabeth Pantley (este me foi muito bem recomendado)

- O Bebê mais Feliz do Pedaço - (este tem também em DVD, e foi unanimidade na indicação. Eu já tenho, já assisti, e gostei bastante. São técnicas pra acalmar o bebê.)

- Criando Filhos Felizes - Jan Parker e Jan Stimpson (também muito bem recomendado, vai ser minha próxima aquisição)

- Besame Mucho, Carlos Gonzalez

- Consultório Pediátrico – Wolfgang Goebel e outros

- Coração de Mãe - Práticas Budistas para Transformar a Maternidade - Letícia Ferreira Braga

- Criança Querida: Aprendendo a Andar, Aprendendo a Confiar - Renate Baldacin

- Desenvolvimento dos Sentidos e Experiência Corporal - Karl Konig

- Compreendendo Seu Filho de 1 Ano, Deborah Steiner (pertence a uma coleção de livros que começa com este, e depois tem um para cada idade)

- A Arte de Amamentar, Karen Pryor

- Our Babies, Ourselves, Meredith Small

- A Linguagem do Bebê - um guia pra você entender como os recém-nascidos se comunicam, Lynne Murray; Liz Andrews

Fiz uma busca rápida pela maioria desses livros no Google, e encontrei todos os que procurei (se não encontrar em sites de livrarias mais tradicionais, procure no site Estante Virtual (http://www.estantevirtual.com.br/) que é um sebo virtual excelente!

E eu ainda indico o livro "A Encantadora de Bebês Resolve Todos os Seus Problemas" (Tracy Hogg), desde que lido "com moderação".. rs... Acho que dá pra pegar algumas dicas legais ali sim, só não pode é levar tudo ao pé da letra.